Bem parece que no final de contas o problema sou mesmo eu, eu é que não presto, eu é que sou má, e até fria e distante….
Pois que assim seja, porque quando olho para o espelho reconheço-me, se isso sou eu, que assim seja…
Que tristeza de vida, quando pensamos que tudo está no seu trilho certo, eis que a água do lago começa a secar e este volta a ser um pântano escuro, frio e molhado… Mas é claro, eu sou fria, devo gostar disso.
Antes estar permanentemente no escuro confortável, do que viver em constantes eclipses que cegam mais do que mil noites de tormenta.
Sei viver bem comigo mesma, a solidão conhece-me bem e apenas ela, o que no final de contas, não deixa de ser novidade para mim.
Ainda não encontrei o que procuro, assim não dá para resistir mais, e assim o fim começa, quando o perdão não é suficiente, para tudo ficar bem. Porque quando o vidro parte, podemos colá-lo, mas este nunca fica igual.
E não me convenço, embora me faça sofrer…
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